Ha sempre nós cotados
É sempre nós, coitados
Minha esperança
Morre feito criança no hospital
Minha poupança "sem" poupa entoa em vão
A cria dança com arma na mão
A eloquência em carência batiza um coração
Um povo à exposição
nós perplexos e vitais
São nossos reflexos nos vitrais
Ha sempre alguém na sacada
Secando os degraus de escada
Ha sempre alguém na estrada
Sacando o que saco
com saco à nada
Minha fé está em pé, perpetua porem em sacada
E a grande sacada
É que o pé só com a fé não resolve nada
Ponha o pé na terra, sinta o chão
Pra cada semente deveria ter um vão
E se vão as sementes
em vão mente ao seu coração
Afinal A venda não venda meu vendaval
Aff, ha fenda que ofenda um falso ideal?
Vá avante, puxe o carro
Pois no nó que faço me Amarro
Passe adiante, puxe seu sarro
Frente ao espelho com você me deparo
Se não refletir o que espero, no que ei de me espelhar?
Se não transpassa o que quero como ei de te esperar?
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