segunda-feira, 21 de julho de 2014

Verso "encantar em cantos"

"não se encante em meus cantos;
sim cante em outros cantos;
outros lugares, outros contos"

NÚNO VESTIÁRIO

Eu era puro e inseguro 
Me seguraram em braços 
e me puseram vestes
Não vestes que não cheguei assim?
Pois cheguei nu ao vestiário
Nu, vestido cheguei

Já Com vestes cheguei dizendo:
Crendo que seria o oposto
No credo virei aposta
Apostaram minha face
Dizendo: "faz-se" o que digo
E "nu" vestiário me maquilei;
Me mal criei
Não me aceitei
E assim me dei por vencido

E eu era um feto esperando afeto
E de afeto ao feto fui de fato me deixado afetar
vieram de chupetão
me pondo cada botão, cada fala, cada expressão
E ao feto com falso afeto;
fui de fato me deixando
Me deixei, desleixei

E eles investe na veste que me puseram
em vestes de marionete me deixei vestir
Laçando cordas em meu acordar
Me deixei dormir
E a nudez por sua vez foi esquecida
Guardada por falsas vestes
A qual no vestiário sem preces
me deram às pressas

E estando vestido
De vergonha, medo e trapassa
Achei que podia um dia ser tal
Por talvez fazer parte da massa
Mas a massa amassa quem não é massa
Deixando vestes amassadas
E nu novamente me encontro
no conto do vestiário

Pois...
Cheguei nu
Nu" vestiário, me deram vestes
Me puseram mascaras
Opuseram As más caras
Quando nú no vestiário cheguei


PRETO EM BRANCO

Não nego que sou Negro de alma branca
Tão quão branco de alma negra foi
Assim Que Partiram meus ideais, 
E sim, meus ideais partiram 
Me sinto traído por tais 
Me sinto atraído por forcas opostas
Estando mais e mais, longe por de mais
Vendo o mundo sempre de costas
E hoje me encontro perdido
Achando o nó da garganta 
Grita a anta primata
Que mata a mata,afoga a flora 
Aflora em em mim, revolta

Me torno lágrima, retorno em cacos
volta revolta ao escutar o primata gritar: macaco!!!
Que saco, seu fraco!
Não percebes que "somos todos macacos"

Vestido de preto em branco
Rubro olhar franco
É Negro sangue a cair
Estou de luto e luto para sair

COISA DE CÉREBRO BELO

Meu cerebelo diz que todo ser é belo
Minha consciência com a ciência vai...
Dizendo: ora, toda hora te espero
Dizendo: bora lá fora, que seu ser é belo, então sai
Sai da casca, do casulo, pois estudo seu sorrir
Deixe a casta, a cápsula e venha se divertir 
Deixe de ser
descer faz parte da vida, na lida é a cura
Deixe de ter
deter a si mesmo é a maior loucura

FRASEANDO

"Erguer a cabeça e seguir; sem olhar pra trás, ir atrás de um novo objetivo. Sem lágrimas no olhar, sem medo no coração; porém com a fé de que se é capaz de alcançar o novo.
Dê de novo um novo sorriso"

RETRATANDO

Tudo pode ser perdido
Tudo pode ser escondido
Tudo pode ser concedido
Se conscientemente houver pedido
Peça a peça pra se encaixar
Peça ao futuro, pra lembrança do passado ficar
Peça algo do tipo
Tipo o meu tipo
Tipo a careta perfeita do retardo
O quente momento do frio esquadro
A lembrança do passado
Pousado ''num'' futuro hoje
Ao ver minha face sem disfarce
Brincar de estatua na parede
Ao ver meu rosto
sempre bem posto em seu posto
à correr pela rede

nada que me orgulhe, nada que me revele;
apenas coisas velhas
penas do momento guardado
Asas de anjo calado
Desenhado no interior de minhas idéias
Onde hoje resta
O resto que contesta
Apenas o pensamento porreta:
É a careta no retrato
Se tornou obsoleta,
se tornou ainda mais careta

LOUCURA ARTÍSTICA DO CRIADOR

O mundo me esnoba
Esnoba por não compreender
Por não entender a importância da arte
Por não poder ver, vê-la em todos os ângulos, toda parte
Não leve mal
Mais se ela se partir, eu partiria em dois
e talvez depois, esquecesse de mim 
Pois minha vida, não passa da arte feita pelos dedos do criador;
escrita em paixão, composta em amor
Creia que sua crença é uma criança escondida
Crença... cresça e apareça
E aqui me encontro
Perdido em caos 
Deixando de crer em tudo
Sou credor da duvida 
E o criador que cria e atura 
Esta à duvidar do seu credor
Credo, que dor, credor ingrato
Que no ato insensato não demonstra amor 
Não demonstra ser...
O ser que sou

O QUE SERIA DE MIM?

todos meus versos 
são para te aproximar
E neste universo 
o que seria dos meus versos
Se não fossem o seu olhar?

Todo meu ser 
é pra lhe convencer
E nesta vida
O que seria de meu dia
Se houvesse amanhecer?

Toda minha arte
São para te descrever
E nesta parte
O que seria da minha arte
Se não fosse te descrever?

Todo meu tempo
É pra te amar
E neste momento
O que seria meu tempo
Se não fosse tu, o meu inspirar?

Todo meu amor
Declarado em verso ao olhar
No ser, réu confesso
O que seria do meu tempo expresso
Se não a arte de te amar?

NÃO DEIXE DE LER

retira o tira uma tira da tiara
que me tira de cena
Acena o tio que atira no tira
me retiro à pena
atiro e retiro
o que Pena na vida 
em plena avenida
Ave convencida 
em disparo que convém Cida
Lida com o tiro 
e eu retiro as penas
E apenas à uso pra escrever 
Versos loucos 
difíceis de entender
pra ver se o pouco foco 
Te faça focar em ler
Te faça querer ver em mim...
um pouco de você

O LEGO e o EGO

O LEGO alega ser legal 
O LEGO alegra o ego imortal
À léguas de distância diz ser peça de carnaval
E o ego egoísta diz que o LEGO 
Legalmente não faz parte da lista
Legalmente não pode ser o tal
Já o LEGO alegou que o orgulho é cego e imoral 

O Prego que é um prego
pregou um sermão
Disse que o aluguel do LEGO
já venceu a prestação
O LEGO ligado rebateu essa dizendo:
o prego é burro;
Apesar de ter cabeça
O prego gritou com raiva:
LEGO se liga e para de pregar as peças
O LEGO não ligou
Pois sabia que o prego não batia bem da cabeça

O ego egoísta mais uma vez deu palpite
Dizendo que o LEGO não podia ser carnaval
pois sua edição era de natal
Logo o logotipo do LEGO era lógico

O LEGO alegou ser legitimo
E Disse:
Não sou de natal
pois o mundo me transformou
Sou de guerra naval
Desde o dia em que tu ego
Minhas peças derrubou

O ego egocêntrico
pegou o convite e sem limite passou a gargalhar...
Dizendo que o LEGO logo iria desmontar

O LEGO diz ter feito seu legado
Pondo cada peça em seu devido lugar
Dizia o sábio LEGO de natal
que com LEGO de carnaval logo iria se juntar
A porca muito porca tentou dar palpite
porém não parava de arrotar
Em meio ao arroto dizia
que o LEGO tão firme;
como ela não podia ficar
O LEGO por vez confuso
Bradou pra quem quisesse escutar:
Que a porca e o parafuso só nasceram para rodar

O ego voltou dizendo que preferia o PLAYMOBIL
Logo o LEGO chegou a pronunciar que:
O PLAYMOBIL nasce em caixa
Mais não pode se encaixar 

O PLAYMOBIL já estressado
De tanta baboseira disse:
Quanta besteira
Quanto LEGO e ego a ecoar
Por Que este eco que me persegue?
Pra mim o LEGO e o ego deu legue
Pois o ego esta dentro do LEGO
E o LEGO q alega se transformar
Em tanta coisa
Porque não refaz o ego
Pra modo da história acabar?

MINHA RIMA

Somos todos compostos de composição
Somos todos os cansaço da mesma canção
Somos todos versos versificado na mesma posição 
Porém eu, Sou rima fácil de difícil explicação

QUEM NOS PARE NOS QUER PARAR

sei la, quem nos pare 
Nos quer parar
Pareça, Pereça, pare,
Perceba e repare
Que agora não aquilo que nos pare
Não ha quilo que nos separe
Nada é pare para nosso par
Então pare de se lamentar
Pois quem impera em impar
Espera meio par
Quem vive em lamento
Morre no desejar
Quem espera o esquecimento
Vive no aquecimento do disfarçar 
Implora a flora do ser, ser pare
Pro par que lhe fez impar, repare
que implora a terra
Que lhe enterra outra vida
Então lembre
Onde morre o tolerância
Nasce a arrogância
Onde roga a esperança
A mera criança à arrotar
Pois toda fé é pouca
Se seus pés em pessimismo andar
Quem nessa mata mata
Na mata morrerá
A mata que nos gere
Geralmente nos quer matar
Essa massa que nos infiltra
Enfeita nosso amassar
E quem assim sera?
Diga quem nós libertará?
Do viver, do acomodar
Fale-me senhor
Não se oponha a falar!
Pois o cimento do esquecimento
Em selva de pedra tornará
Todo aquele que coração de pedra transformar
E diga quem assim viverá?
Nessa aberração
assim sem reação
Antiga lição
Viva pela pátria ou morra sem razão
Sei não...
Quem nos pare nos quer parar

TEMPO PERDIDO

Seu tempo...
É desperdício!
toda vez que diz perdido 
nenhum tempo pode ser perdido, nada é perca de tempo 
Não me venha com despedido 
Pois tudo pode ser pedido 
Simplesmente acho 
Que o que achei perdido 
Pode ser encontrado 
Mais pode ser medido? 
Pode ser pecado? 
Pode ser a porta pro meu vício 
E faço dele meu comício 
Propício a minha arte 
Que parte esquecida
No exato momento 
Que parte fica? 
se lhe concedo todo meu tempo 
em meu tempo perdido é onde encontro o que fazer 
Em meu tempo pedido 
É onde encontro você

ESPERANÇA TOLA

Ha sempre nós cotados
É sempre nós, coitados
Minha esperança 
Morre feito criança no hospital
Minha poupança "sem" poupa entoa em vão
A cria dança com arma na mão
A eloquência em carência batiza um coração
Um povo à exposição 
nós perplexos e vitais
São nossos reflexos nos vitrais
Ha sempre alguém na sacada
Secando os degraus de escada
Ha sempre alguém na estrada
Sacando o que saco
com saco à nada
Minha fé está em pé, perpetua porem em sacada 
E a grande sacada 
É que o pé só com a fé não resolve nada
Ponha o pé na terra, sinta o chão
Pra cada semente deveria ter um vão
E se vão as sementes
em vão mente ao seu coração
Afinal A venda não venda meu vendaval
Aff, ha fenda que ofenda um falso ideal?
Vá avante, puxe o carro
Pois no nó que faço me Amarro
Passe adiante, puxe seu sarro
Frente ao espelho com você me deparo
Se não refletir o que espero, no que ei de me espelhar?
Se não transpassa o que quero como ei de te esperar?

GIGANTE SUJEITO NORMAL


O gigante se deu por vencido

Pois elegante e ser convencido
Fazendo-se diferente, sendo contente na corrente do ter
Berrando o inconveniente, sendo convincente
Coerente na carência de ser
Esse povo é indiferente ao dizer ser diferente
Pois riem da diferença, 
Nas crenças se tornam em credos
Não fazendo diferença na sentença
Retornam em medos 
Enredo formal 
Ao redor, sem sal
E riem de mim por ser anormal?
Anormal seria 
se me desse por convencido
com o vencido humor imoral
Falso e Benfeito, perfeito
Feito um sujeito normal

SER VIL COVEIRO

Pronto a por seleto,
Pôs o esqueleto em em casa nova
O coveiro que escovava a cova côncavoca 
cavucava e convocava a caveira 
Que despertada tinha um jeito maneira de dizer:
Todos somos úteis nas UTIs
Uteis utensílios a repartir
Úteis Úteros a parir 
A tão amada madre que lhe pariu
A tão amada pátria que lhe pariu
Puta que pariu 
Que de nossa não tem nada, 
nem sequer um civil
Apenas um ser vil
Que serviu de exemplo preenchendo lacunas
Folhas de sofrimento às urnas
Falta de pensamento na mente
Zumbi que desova 
Apenas mais um demente
A cavar a sua própria cova 
Primeiro o ser vil
civil primeiro, pois não tenho saco
Serviu coveiro?
Servi bem neste buraco


#Partiucoveiro 

MANIAS

Então por fim...
Vamos combinar assim,
Não liga pra minhas loucuras
Que eu finjo não ligar pra suas
Não liga pro meu jeito estranho de perceber
o modo perspicaz em que me atura
Pois é natural e... Na real...
Estou atuando a sua altura
Da mesma forma em que atua
Alternado nossa escritura
Equilibrando o brando à nossa temperatura
Recolorindo o branco de nossa ruptura
Assim, projetando falsa estatura
Coisa louca
Se é vil criatura a amar
E o pior;
Não importo em importar
Suas suas manias
seu jeito de olhar,
frisar e calcular as minhas
Esse Nosso jeito de guardar o coração
Ainda há de nos ferir
Escondendo-o na mais resoluta luta da emoção,
porém sempre em um sorrir
Artista até o fim
Falta de noção?
Talvez...
Mais só desta vez
fica combinado assim
Não ligo pra você
do mesmo modo que finge não ligar p mim

só mais uma frase

" Se diz feita
Desenfeita meu ser
Fzd desfeita do que lhe dou
Aproveita da desfeita 
Dizendo ser feita do que sou"