sexta-feira, 6 de abril de 2012

CASSINO DA VIDA

Taça de barro, derrame o deleite em mim
Enfureça o sopro do cigarro enfim
E blefe no jogo real que a vida é
Guarde a carta rasgado do blefe como um sonho 
Óh taça de barro esconda o passado com seu jeito risonho
E deixe os contos na mesa com a mulher

Sorria sobre a face da mesa, que de sobremesa lhe vem o medo
Abrace o natural pois sobre o cristal estão meus segredos
Óh taça de barro me afunda na lama que tu criastes
As cartas foram dadas e as minhas são: fé e amor
E ao mesmo as cartas foram trocadas por: medo e dor
Taça de barro chama-me ao guindaste e não se afaste

Chora-se o menino sobre a roleta viva
Toca-se o sino do disparo ultra-violeta da assassina
Chora-se a mãe por perder o filho...e dobra a aposta
Chora o filho com ódio da mãe...e aceita a proposta
E todos gritam com calma
Pois esta rodada equivale minh'alma

Silencia-se o céu, o inferno e também a terra
E eu cansado de jogos, fujo da guerra
Na mão um par de az, na mesa minha vida
Na roda amigos que deixei para traz, no fundo uma porta sem saída
Ó taça desculpe-me por te lavar de suor
Desculpe por não ser melhor

OPORTUNIDADES VANS

OPORTUNIDADES VANS

cade você?
toc toc,
não é a porta
sera o coração?
fugitivo da noção...
não adianta fugir
não ha para onde correr
não tem como fingir de si mesmo
não ha como se esconder
tantas oportunidades me chamam la fora...
e só o vazio por dentro
guardando a minha ultima imagem
a miragem da mente grudada a você