domingo, 11 de agosto de 2013

SUJEITO EU

Não ligo se canto no canto mesmo santo, já lhe adianto q posso irritar
Eu não gosto do que não gosto e às vezes aposto que posso gostar
Eu vou sempre além do amém, da tal Jerusalém ao qual ainda não pude pisar
Eu busco sempre um sorriso, bem-posto no rosto, mesmo indisposto vivo a me maquiar
Crio sempre a loucura segura, que não segura a pura razão, de não querer me explicar
Vivo sempre no meu mundo, um fundo, profundo e fecundo na arte de amar
Tento ver amor em tudo, contudo, estudo a razão pra este tal viver
Não acredito em par perfeito, entretanto me deleito no defeito de querer
Muita gente, pra mim é terrível, por isso tento ser invisível e o inadmissível é querer aparecer
Causo guerra em minha paz, vou atrás de quem à traz, é o estandarte da arte deste meu ser
E minha mente no estado inconsciente, inconsequente  não mente ao dizer :
ora de hora em hora ela ora por você
ando sempre na contramão, indiferente, consequente, carente, contente  ou não
não gosto de copiar, imitar não quero não, 
faço meu próprio caderno rascunho, na vida empunho minha própria conclusão
não tenho opinião formada, mas na jornada pego a papelada e a estampo à mão
sou diferente, e feliz por assim ser
estou contente, e sei que fiz por merecer
mas me sinto só... 
é que sim “tô” só, em meras conclusões

sim deu nó, mas desfaço em nós, meras ilusões

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O TEU SORRISO

o teu sorriso me faz ter um dia mais feliz
o teu sorriso me faz também querer sorrir
o teu sorriso me faz encontrar-me no que diz
o teu sorriso me faz saber onde ir

é que o teu sorriso me faz ter um elo
o teu sorriso me faz ver o que espero
o teu sorriso me traz mais perto do que quero
o teu sorriso me faz viver na foto em que revelo

é que o teu sorriso me faz acreditar no amanhã
o teu sorriso me faz ver a vida mais sã 
o teu sorriso me traz as curvas mais bela
o teu sorriso me faz uma imagem em tela

é que o teu sorriso me traz o sossego que deleita
o teu sorriso me faz a imagem perfeita
o teu sorriso me faz ver no mundo uma paz
a paz é que, o teu sorriso me faz

domingo, 23 de junho de 2013

ORAÇÃO AO QUEM SOU

Difícil dizer quem sou
Ainda mais sabendo quem és
E impossível dizer o tamanho que és
Avistando de onde estou
Pois rente a ti, sou tão pequenino 
Sou criança, sou menino
Se sou o que sou 
Só tu sabes que sou
Se finjo que ninguém sabe que sou
Tu sabe como é
É que, se sou a canção que propaga
É melodia, luz que não apaga
Se sou a noite devesa 
É mais que o dia, a proteção ao deleito, o feito perfeito em sua beleza
És meu ataque, minha defesa
Meu coração, seu lar, canção a soar em sua proeza 
Compositor de meu ser tu és
“Cria, adora “ o ser
Criador da criatura que cria e atura até mesmo sem querer
Para seu amor, não há frase que verdadeiramente o cite 
Pois para ele não há palavras, não ha barreira, fronteira, não há limite
E por não ter limite se achega a mim
Pois és começo, meio e fim
Se sou quem madruga em choro
És quem me desperta em alegria, no alvoro
Se sou dor pura, a crença da doença
És a eminência na sentença de cura 
Diante minha existência digo que creio em ti
pois em sua excelência sempre creu em mim
mesmo quando oculto-me, afirmando em não, dizendo: não há motivos pra crer em mim
tu mostra-me que és “o grande eu sou” e dizes: há sim;
pois tu disseste: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. 
Serei achado de vós
e hoje, no instante agora, te chamo
sem dar ouvidos aos homens, a palavras vãs, mais ouvindo seu lar, minha oração, sua voz
posso dizer: TE AMO, 
pois a todo momento, te ouço dizer: TE AMO
Hoje Sei que sempre me amou
Então já não importa quem sou
Pois sou filho do grande eu sou
E se sou, Tu sabes que sou...
e digo assim:
já não vivo eu, hoje cristo vive em mim
AMÉM 


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

engenheiros do coração

MORCEGOS

somos morcegos sábios em sua preguiça
andarilhos da noite, feito "vagal, lumes" que a lua atiça
somos todos iguais, ideais em sua diferença, uma sentença mestiça
guerreiros da luta, mordedores da fruta "cobiça" 

somos morcegos sábios em sua preguiça
amedrontados do sol, queimados pelo dia escondidos em areia movediça 
somos todos incrédulos acreditando nisso repetimos o processo, reza e a missa 
vergonha, escondemos na casca da pele, o frio da massa é que revele em sua própria tiriça

somos sábios tímidos sem vergonhas, impedidos pela preguiça
somo morcegos fugindo da cruz, colhemos a luz à pinça 
evitamos multidões, escondemos o coração em temporários porões, longe da mundiça
guerreiros que lutam com esperança com uma lança de melissa

somos morcegos sábios em sua preguiça
guardadores do amor, da paz que traz a justiça
somos todos vampiros vegetarianos, arrancamos o sangue e suspiros da hortaliça
e no campo esquerdo com muita preguiça aguardamos nossa liça
pois somos "amor" cegos, corajosos em sua preguiça
e o medo nos lixa no lixo em que estamos, nos faz baliza

"embora tenha o mundo nos olhos e a força nas mãos me sinto só e nada posso fazer"