Difícil dizer quem sou
Ainda mais sabendo quem és
E impossível dizer o tamanho que és
Avistando de onde estou
Pois rente a ti, sou tão pequenino
Sou criança, sou menino
Se sou o que sou
Só tu sabes que sou
Se finjo que ninguém sabe que sou
Tu sabe como é
É que, se sou a canção que propaga
É melodia, luz que não apaga
Se sou a noite devesa
É mais que o dia, a proteção ao deleito, o feito perfeito em sua beleza
És meu ataque, minha defesa
Meu coração, seu lar, canção a soar em sua proeza
Compositor de meu ser tu és
“Cria, adora “ o ser
Criador da criatura que cria e atura até mesmo sem querer
Para seu amor, não há frase que verdadeiramente o cite
Pois para ele não há palavras, não ha barreira, fronteira, não há limite
E por não ter limite se achega a mim
Pois és começo, meio e fim
Se sou quem madruga em choro
És quem me desperta em alegria, no alvoro
Se sou dor pura, a crença da doença
És a eminência na sentença de cura
Diante minha existência digo que creio em ti
pois em sua excelência sempre creu em mim
mesmo quando oculto-me, afirmando em não, dizendo: não há motivos pra crer em mim
tu mostra-me que és “o grande eu sou” e dizes: há sim;
pois tu disseste: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.
Serei achado de vós
e hoje, no instante agora, te chamo
sem dar ouvidos aos homens, a palavras vãs, mais ouvindo seu lar, minha oração, sua voz
posso dizer: TE AMO,
pois a todo momento, te ouço dizer: TE AMO
Hoje Sei que sempre me amou
Então já não importa quem sou
Pois sou filho do grande eu sou
E se sou, Tu sabes que sou...
e digo assim:
já não vivo eu, hoje cristo vive em mim
AMÉM