quinta-feira, 12 de abril de 2012

RODA DA VIDA

Estou preso em um globo de cristal
Afogado no nado das lagrimas
Conrrupido  pela conrrupsiciência da alma
Brande os dentes carentes de verdade
Na calamidade Imploro por minha voz em um silêncio
E ela me afunda com na profunda imensidão da escuridão do poço
onde ainda moço imploro por uma mão
Grita a garganta sem voz, no morro do socorro onde quase morro sem calma

Andamos a cada dia sobre a corda que acorda o sentimento
E no momento a corda arranha o violão que sem emoção no coração não compõe a canção
Toca a musica da esperança em um arco de aliança mais no olhar da criança já não há bonança
Nado contra correnteza, me tranco por defesa, em um mundo fantasia
A agonia torna-se vírus dentro de mim, espalha desde o começo até o fim
E já não há forças para nadar, grito pra parar pois temo me afogar
Em lagrimas próprias de um globo de cristal, de um mundo virtual, algo além do natural

Com o globo agora trincado o que antes estava trancado
Agora foi revelado e esta exposto para qualquer um ver
Isso tornou-se meu cárcere minha cela que sela meu viver
Guarda-se no peito o vento, pois o alento que me sopra é o mesmo que me sobra pra sobreviver
O frio é meu companheiro, faz-se um rio primeiro e me obriga a nadar
Gira a vida, a vida gira numa roda que ela é
Se apaixona sofre, se não se apaixona não sabe como é

Andamos na roda gigante da vida, que no instante sofrida esta a girar
Giramos se colidindo, levantando e caindo pra voltar no mesmo lugar
Girar mais e mais pois é assim mesmo que tem de ser
Hora La em cima, hora La em baixo é desta maneira que me encaixo pra sobreviver
Vivo neste circulo em busca de amor
Mais ele...ele me deixou a conhecer...
A DOR

NO FUNDO DO MUNDO

Vamos!
Bola pra frente, bora...
Não entre na caixa que não se encaixa em nenhum vão
Não tente ser, alta ou baixa, entre na faixa de minha canção
quebre o salto de cristal,
tire a venda da fenda vital
e descubra o desejo de sorrir
quebre o vaso da porta celestial,
não entre dentre o sonho formal,
não vá onde não posso ir
saia do seu mundo ou abra a porta do fundo para que eu possa entrar
saia do abismo entre no sorriso que vos remete a sonhar
Mostre-me seu planeta central, misture-se ao meu cometa,
cometa a loucura espacial de se Colidir em mim
Permita-me invadir o universo em seu olhar, nadar no mar de perolas do amar sem fim
Não faça da vida obscena uma cena de vida brutal
Onde as flores não ornam com as cores de seu fluxo mental
Vamos!, decida-se quer ir, ou apenas ficar?
Deixe-me invadir seu sorriso pousar no paraíso, ou ao menos tentar
Pouco conhece de meu mundo e no fundo o pouco do seu é quase nada
Permita-me misturar ao seu, o pouco do meu que ainda resta na estrada
Bola pra frente quinem demente  que sente a vontade de ser
Vamos, grite para sobreviver, entre no espaço dos olhos de que quer te ver
porque no fundo de um mundo é que vemos a magia acontecer