quinta-feira, 31 de julho de 2014

O APONTADOR

O "aponta-a-dor" apontou o esfumo
Que fumou a trilha no papel
"Ex-fumo" da ponte, fonte da borracha
Fronteira da seringa com a coringa seringueira 
E a ponte de papel me apontou
Como sendo eu, criador do próprio apontar
Seu grafite alegremente se condenou
prendendo-se em meu olhar
Alegando ser ilegal ao seu próprio espirrar 
Espirrou tinta na parede da "moral-social"
Avermelhando negro olhar

A fonte descarregou
A bateria que nem sequer tocou
A ponta de lápis desapontou
Meu desenho que se "mal criou"
E permaneço sem idéias
Idealizando meu próprio criar
Desapontado a cada apontar
Assim criando, me criando
por simplesmente criar
até que se pinte em mim
a última ponta do lápis
E se apontar eu na luta
Resoluto a lutar com apontador
Que acoxou o cocho homem-palito no dente 
E sorridente tragou um cigarro de papel
Dizendo ser papel da odisseia 
E seria como coisa séria
em série tragou minhas idéias

REI ACHO

Vi o rei sendo réu de um riacho
É rei, errei por te ver
Pus o pé no riacho
Ri, acho que RI
Ao reparar que o rei
não passava de um sapo
E novamente...

Pus o pé no riacho
Ri, acho que RI
Ao ver a mosca 
Eterna inimiga de minha sopa
Pro sapo se declarar assim:
-"Eu sou a mosca que pousou na sua sopa"
 Dizia o sapo: 
- não tomo sopa 
Shulap" comeu a mosca ò.Ó

Pus o pé no riacho
Diacho foi que vi
Minha sorte ali lançada
Laçada no que escrevi
Pus o pé na água
Sentindo o amor aguar em mim
Senti ser desenho da ex-capa 
romantismo de um livro que nunca li

Pus o pé no riacho
Dia, acho que tal destino me pôs ali
Surge no estomago o big bang
Como filme de bang bang
Diante o rei me pus
Sem mascara, sem capuz,me impus a falar:
- me apaixonei e tu nega-me amor? 
Não entendo como podem não gostar de mim...
Eu sou tão legal, "bonito e gostoso e eu sei que vc me olha e me quer'' :)

Dizia o pernilongo ao sapo minutos antes de ser devorado

Em vida mal pude expressar
Que me apaixonei pelo riacho
E não pelo rei
É rei, errei por te ver
Rei, acho que entendo seu ciúmes pelo riacho
Em poucos minutos meus olhos ligeiros
Tiveram mais amor que minha vida inteira

Riacho, acho que morri
Ri, acho que por amor ri
E acho rei, que chorei
Até fundir-me a este riacho

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Verso "encantar em cantos"

"não se encante em meus cantos;
sim cante em outros cantos;
outros lugares, outros contos"

NÚNO VESTIÁRIO

Eu era puro e inseguro 
Me seguraram em braços 
e me puseram vestes
Não vestes que não cheguei assim?
Pois cheguei nu ao vestiário
Nu, vestido cheguei

Já Com vestes cheguei dizendo:
Crendo que seria o oposto
No credo virei aposta
Apostaram minha face
Dizendo: "faz-se" o que digo
E "nu" vestiário me maquilei;
Me mal criei
Não me aceitei
E assim me dei por vencido

E eu era um feto esperando afeto
E de afeto ao feto fui de fato me deixado afetar
vieram de chupetão
me pondo cada botão, cada fala, cada expressão
E ao feto com falso afeto;
fui de fato me deixando
Me deixei, desleixei

E eles investe na veste que me puseram
em vestes de marionete me deixei vestir
Laçando cordas em meu acordar
Me deixei dormir
E a nudez por sua vez foi esquecida
Guardada por falsas vestes
A qual no vestiário sem preces
me deram às pressas

E estando vestido
De vergonha, medo e trapassa
Achei que podia um dia ser tal
Por talvez fazer parte da massa
Mas a massa amassa quem não é massa
Deixando vestes amassadas
E nu novamente me encontro
no conto do vestiário

Pois...
Cheguei nu
Nu" vestiário, me deram vestes
Me puseram mascaras
Opuseram As más caras
Quando nú no vestiário cheguei


PRETO EM BRANCO

Não nego que sou Negro de alma branca
Tão quão branco de alma negra foi
Assim Que Partiram meus ideais, 
E sim, meus ideais partiram 
Me sinto traído por tais 
Me sinto atraído por forcas opostas
Estando mais e mais, longe por de mais
Vendo o mundo sempre de costas
E hoje me encontro perdido
Achando o nó da garganta 
Grita a anta primata
Que mata a mata,afoga a flora 
Aflora em em mim, revolta

Me torno lágrima, retorno em cacos
volta revolta ao escutar o primata gritar: macaco!!!
Que saco, seu fraco!
Não percebes que "somos todos macacos"

Vestido de preto em branco
Rubro olhar franco
É Negro sangue a cair
Estou de luto e luto para sair

COISA DE CÉREBRO BELO

Meu cerebelo diz que todo ser é belo
Minha consciência com a ciência vai...
Dizendo: ora, toda hora te espero
Dizendo: bora lá fora, que seu ser é belo, então sai
Sai da casca, do casulo, pois estudo seu sorrir
Deixe a casta, a cápsula e venha se divertir 
Deixe de ser
descer faz parte da vida, na lida é a cura
Deixe de ter
deter a si mesmo é a maior loucura

FRASEANDO

"Erguer a cabeça e seguir; sem olhar pra trás, ir atrás de um novo objetivo. Sem lágrimas no olhar, sem medo no coração; porém com a fé de que se é capaz de alcançar o novo.
Dê de novo um novo sorriso"

RETRATANDO

Tudo pode ser perdido
Tudo pode ser escondido
Tudo pode ser concedido
Se conscientemente houver pedido
Peça a peça pra se encaixar
Peça ao futuro, pra lembrança do passado ficar
Peça algo do tipo
Tipo o meu tipo
Tipo a careta perfeita do retardo
O quente momento do frio esquadro
A lembrança do passado
Pousado ''num'' futuro hoje
Ao ver minha face sem disfarce
Brincar de estatua na parede
Ao ver meu rosto
sempre bem posto em seu posto
à correr pela rede

nada que me orgulhe, nada que me revele;
apenas coisas velhas
penas do momento guardado
Asas de anjo calado
Desenhado no interior de minhas idéias
Onde hoje resta
O resto que contesta
Apenas o pensamento porreta:
É a careta no retrato
Se tornou obsoleta,
se tornou ainda mais careta

LOUCURA ARTÍSTICA DO CRIADOR

O mundo me esnoba
Esnoba por não compreender
Por não entender a importância da arte
Por não poder ver, vê-la em todos os ângulos, toda parte
Não leve mal
Mais se ela se partir, eu partiria em dois
e talvez depois, esquecesse de mim 
Pois minha vida, não passa da arte feita pelos dedos do criador;
escrita em paixão, composta em amor
Creia que sua crença é uma criança escondida
Crença... cresça e apareça
E aqui me encontro
Perdido em caos 
Deixando de crer em tudo
Sou credor da duvida 
E o criador que cria e atura 
Esta à duvidar do seu credor
Credo, que dor, credor ingrato
Que no ato insensato não demonstra amor 
Não demonstra ser...
O ser que sou

O QUE SERIA DE MIM?

todos meus versos 
são para te aproximar
E neste universo 
o que seria dos meus versos
Se não fossem o seu olhar?

Todo meu ser 
é pra lhe convencer
E nesta vida
O que seria de meu dia
Se houvesse amanhecer?

Toda minha arte
São para te descrever
E nesta parte
O que seria da minha arte
Se não fosse te descrever?

Todo meu tempo
É pra te amar
E neste momento
O que seria meu tempo
Se não fosse tu, o meu inspirar?

Todo meu amor
Declarado em verso ao olhar
No ser, réu confesso
O que seria do meu tempo expresso
Se não a arte de te amar?

NÃO DEIXE DE LER

retira o tira uma tira da tiara
que me tira de cena
Acena o tio que atira no tira
me retiro à pena
atiro e retiro
o que Pena na vida 
em plena avenida
Ave convencida 
em disparo que convém Cida
Lida com o tiro 
e eu retiro as penas
E apenas à uso pra escrever 
Versos loucos 
difíceis de entender
pra ver se o pouco foco 
Te faça focar em ler
Te faça querer ver em mim...
um pouco de você

O LEGO e o EGO

O LEGO alega ser legal 
O LEGO alegra o ego imortal
À léguas de distância diz ser peça de carnaval
E o ego egoísta diz que o LEGO 
Legalmente não faz parte da lista
Legalmente não pode ser o tal
Já o LEGO alegou que o orgulho é cego e imoral 

O Prego que é um prego
pregou um sermão
Disse que o aluguel do LEGO
já venceu a prestação
O LEGO ligado rebateu essa dizendo:
o prego é burro;
Apesar de ter cabeça
O prego gritou com raiva:
LEGO se liga e para de pregar as peças
O LEGO não ligou
Pois sabia que o prego não batia bem da cabeça

O ego egoísta mais uma vez deu palpite
Dizendo que o LEGO não podia ser carnaval
pois sua edição era de natal
Logo o logotipo do LEGO era lógico

O LEGO alegou ser legitimo
E Disse:
Não sou de natal
pois o mundo me transformou
Sou de guerra naval
Desde o dia em que tu ego
Minhas peças derrubou

O ego egocêntrico
pegou o convite e sem limite passou a gargalhar...
Dizendo que o LEGO logo iria desmontar

O LEGO diz ter feito seu legado
Pondo cada peça em seu devido lugar
Dizia o sábio LEGO de natal
que com LEGO de carnaval logo iria se juntar
A porca muito porca tentou dar palpite
porém não parava de arrotar
Em meio ao arroto dizia
que o LEGO tão firme;
como ela não podia ficar
O LEGO por vez confuso
Bradou pra quem quisesse escutar:
Que a porca e o parafuso só nasceram para rodar

O ego voltou dizendo que preferia o PLAYMOBIL
Logo o LEGO chegou a pronunciar que:
O PLAYMOBIL nasce em caixa
Mais não pode se encaixar 

O PLAYMOBIL já estressado
De tanta baboseira disse:
Quanta besteira
Quanto LEGO e ego a ecoar
Por Que este eco que me persegue?
Pra mim o LEGO e o ego deu legue
Pois o ego esta dentro do LEGO
E o LEGO q alega se transformar
Em tanta coisa
Porque não refaz o ego
Pra modo da história acabar?

MINHA RIMA

Somos todos compostos de composição
Somos todos os cansaço da mesma canção
Somos todos versos versificado na mesma posição 
Porém eu, Sou rima fácil de difícil explicação

QUEM NOS PARE NOS QUER PARAR

sei la, quem nos pare 
Nos quer parar
Pareça, Pereça, pare,
Perceba e repare
Que agora não aquilo que nos pare
Não ha quilo que nos separe
Nada é pare para nosso par
Então pare de se lamentar
Pois quem impera em impar
Espera meio par
Quem vive em lamento
Morre no desejar
Quem espera o esquecimento
Vive no aquecimento do disfarçar 
Implora a flora do ser, ser pare
Pro par que lhe fez impar, repare
que implora a terra
Que lhe enterra outra vida
Então lembre
Onde morre o tolerância
Nasce a arrogância
Onde roga a esperança
A mera criança à arrotar
Pois toda fé é pouca
Se seus pés em pessimismo andar
Quem nessa mata mata
Na mata morrerá
A mata que nos gere
Geralmente nos quer matar
Essa massa que nos infiltra
Enfeita nosso amassar
E quem assim sera?
Diga quem nós libertará?
Do viver, do acomodar
Fale-me senhor
Não se oponha a falar!
Pois o cimento do esquecimento
Em selva de pedra tornará
Todo aquele que coração de pedra transformar
E diga quem assim viverá?
Nessa aberração
assim sem reação
Antiga lição
Viva pela pátria ou morra sem razão
Sei não...
Quem nos pare nos quer parar

TEMPO PERDIDO

Seu tempo...
É desperdício!
toda vez que diz perdido 
nenhum tempo pode ser perdido, nada é perca de tempo 
Não me venha com despedido 
Pois tudo pode ser pedido 
Simplesmente acho 
Que o que achei perdido 
Pode ser encontrado 
Mais pode ser medido? 
Pode ser pecado? 
Pode ser a porta pro meu vício 
E faço dele meu comício 
Propício a minha arte 
Que parte esquecida
No exato momento 
Que parte fica? 
se lhe concedo todo meu tempo 
em meu tempo perdido é onde encontro o que fazer 
Em meu tempo pedido 
É onde encontro você

ESPERANÇA TOLA

Ha sempre nós cotados
É sempre nós, coitados
Minha esperança 
Morre feito criança no hospital
Minha poupança "sem" poupa entoa em vão
A cria dança com arma na mão
A eloquência em carência batiza um coração
Um povo à exposição 
nós perplexos e vitais
São nossos reflexos nos vitrais
Ha sempre alguém na sacada
Secando os degraus de escada
Ha sempre alguém na estrada
Sacando o que saco
com saco à nada
Minha fé está em pé, perpetua porem em sacada 
E a grande sacada 
É que o pé só com a fé não resolve nada
Ponha o pé na terra, sinta o chão
Pra cada semente deveria ter um vão
E se vão as sementes
em vão mente ao seu coração
Afinal A venda não venda meu vendaval
Aff, ha fenda que ofenda um falso ideal?
Vá avante, puxe o carro
Pois no nó que faço me Amarro
Passe adiante, puxe seu sarro
Frente ao espelho com você me deparo
Se não refletir o que espero, no que ei de me espelhar?
Se não transpassa o que quero como ei de te esperar?

GIGANTE SUJEITO NORMAL


O gigante se deu por vencido

Pois elegante e ser convencido
Fazendo-se diferente, sendo contente na corrente do ter
Berrando o inconveniente, sendo convincente
Coerente na carência de ser
Esse povo é indiferente ao dizer ser diferente
Pois riem da diferença, 
Nas crenças se tornam em credos
Não fazendo diferença na sentença
Retornam em medos 
Enredo formal 
Ao redor, sem sal
E riem de mim por ser anormal?
Anormal seria 
se me desse por convencido
com o vencido humor imoral
Falso e Benfeito, perfeito
Feito um sujeito normal

SER VIL COVEIRO

Pronto a por seleto,
Pôs o esqueleto em em casa nova
O coveiro que escovava a cova côncavoca 
cavucava e convocava a caveira 
Que despertada tinha um jeito maneira de dizer:
Todos somos úteis nas UTIs
Uteis utensílios a repartir
Úteis Úteros a parir 
A tão amada madre que lhe pariu
A tão amada pátria que lhe pariu
Puta que pariu 
Que de nossa não tem nada, 
nem sequer um civil
Apenas um ser vil
Que serviu de exemplo preenchendo lacunas
Folhas de sofrimento às urnas
Falta de pensamento na mente
Zumbi que desova 
Apenas mais um demente
A cavar a sua própria cova 
Primeiro o ser vil
civil primeiro, pois não tenho saco
Serviu coveiro?
Servi bem neste buraco


#Partiucoveiro 

MANIAS

Então por fim...
Vamos combinar assim,
Não liga pra minhas loucuras
Que eu finjo não ligar pra suas
Não liga pro meu jeito estranho de perceber
o modo perspicaz em que me atura
Pois é natural e... Na real...
Estou atuando a sua altura
Da mesma forma em que atua
Alternado nossa escritura
Equilibrando o brando à nossa temperatura
Recolorindo o branco de nossa ruptura
Assim, projetando falsa estatura
Coisa louca
Se é vil criatura a amar
E o pior;
Não importo em importar
Suas suas manias
seu jeito de olhar,
frisar e calcular as minhas
Esse Nosso jeito de guardar o coração
Ainda há de nos ferir
Escondendo-o na mais resoluta luta da emoção,
porém sempre em um sorrir
Artista até o fim
Falta de noção?
Talvez...
Mais só desta vez
fica combinado assim
Não ligo pra você
do mesmo modo que finge não ligar p mim

só mais uma frase

" Se diz feita
Desenfeita meu ser
Fzd desfeita do que lhe dou
Aproveita da desfeita 
Dizendo ser feita do que sou"

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SEI

Sei que sou comum
Sei que sou mais um
Sei que que falta espaço
É q o melhor de mim, se prende no braço
em um abraço, seu abraço
Me faz balaço, me despedaça em seu espaço
E no compasso faço o que faço
Faço o q posso, nesse nosso jeito de ser 
Fazer o que?

sei que não falo de mim
Sei que me faço mudo, nasci assim
Sei que sou esquisito à "bessa"
É que as vezes me faço mosquito
pra entrar em sua conversa
e fazer da minha vida
a sua grande festa
E vamos nessa
Ache sua fresta
veja que a vida lhe empresta o que presta
Nessa tal festa que ela é
E por favor não me peça
pra explicar o por que

Pois é obvio que é:
Pra me dar mais uma chance de te ver sorrir
nos completar ao repartir
Pra esquecer o começo,
se perder no meio e ir até o fim
Da historia composta,
que tão pouco demonstra um pouco mais de mim
Fazer o que?
"Lamentavelmente eu sou assim"

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MEIA MENTIRA

Não sou mais um inteiro
Pois não tenho mais metade
Meia verdade é uma mentira inteira
Assim como sua verdade inteira não passa de meia
Acredito que o dito é inaudito
Crendo ou não, cito que não me torne parte deste mito
aparte minha parte, pois já não faço parte desta parte
Aparte esta parte, não me faça estandarte para um reparte em suas mentiras
Quis me completar em seu mundo mais no fundo o profundo vazio torna a reinar
Não me peça pra minha peça fazer parte de tal peça, pois não sei interpretar 
Me falas em verdade, mais minha verdade não é a sua
Minha verdade está clara, na cara de quem declara, assim nua e crua
Caridosa sem caridade em insanidade és mentirosa
Cuidadosa em meias verdades
sua verdade se revela maldosa
Me deixe só em meu pensamento
só me deixe por um momento
hoje se vai mais um pedaço
Um caco no vácuo espaço
junto com meia metade de uma mentira inteira
que me atira no peito, me tira do leito, um feito imperfeito, forte rasteira
E no chão me dizem que não se pode viver em migalhas até o fim
desculpe, se não notou, as migalhas é tudo q resta de mim
E são partículas em particular para articular meu coração
são suas mentiras ditas à despedaçar minha emoção

SONHO DE VALSA

Sua dança, e sua forma de dançar
trazem meus sonhos de volta em mais um madrugar
Sua dança e o compasso desta dança 
forcam meus passos a parar
Tornas céu pra esta estrela, 
pois me fiz réu da estrela em seu olhar
Me faca meteoro num efeito sonoro perfeito um deleito dos anjos a cantar
Fecho as mãos abro a mente e de repente os silhos colam a te chamar
E me jogo de peito, aceito ou não por este sonhar
E sei, basta-me dormir pra te encontrar
Me lanço de olhos fechados mais de coração aberto neste amar
Pulo mesmo que digam que é impossível alcançar
Pois em teu ser vou ser o ritmo a embalar

Seus olhos, e a forma de olhar
Fazem meus olhos também te olhar,vão te seguindo no dançar
Seu sorriso, e a forma em q sorri abrem as portas do paraíso e me convida à voar
Pulo nesta dança feito criança a brincar
Pulo na inocência por também querer dançar
Pulo nas águas deste ser que acredita no romance de céu e luar
Pulo de cabeça feito um travesso e atravesso este mar
Perdido me encontro neste luar
perdido me perco, perdendo seu olhar

E já não sei o que fazer pra dizer que quero,
desejo ser parte da dança e em seus passos me encontrar
E já não sei o que fazer p dizer,
apenas espero, que um beijo traduza tudo o que é preciso falar
Que é você, quem sempre busquei, pois vi nascer a flor,
então..tão somente vi nascer em mim amor
É você a canção deste cantor, o traco travesso mais perfeito do pintor
Pois é você que plantou esta semente em meu ser e sei que é presente do céu ao meu dispor
faça meus passos seus, minha dança sua,
colore minha alma com a esperança, pois rente a ti
até a lua ganha cor
Então nos encontremos em um único sonho a madrugar
Sejamos o par perfeito,
Aceitos nos contos em que vivemos a contar
Sejamos o par perfeito,
feitos a lua e o mar que em ondas vive à valsar
Feche os olhos que irei te buscar
nosso encontro esta marcado pois me basta dormir pra te encontrar