sábado, 14 de abril de 2012

SENTIMENTOS

Há coisas na vida que segam e escravizam o coração
Que nos enlouquece, que nos faz e nos mantém reféns de um sonho
Uma falsa realidade faz do mundo sua prisão...
Prisão tal que desejamos ficar e manter...
Uma coisa que nos levam a adentrar ...
No mais profundo íntimo da loucura, no mar da alma
Nos faz temer...nos faz tremer...
Faz-nos pensar, refletir, ter certa reação e ao mesmo tempo nos deixa sem ação
Sem um pensamento, sem vida própria passa a viver por isso, para isso, nisso
passamos a ser escravo do sobrenatural;
Passa a ser, o ser oposto 
apostando nesse ser passamos ser...
Como tudo no mundo, atraído por uma força maior de um novo prumo
A partir daí sua meta é única, vives como um trem em um trilho, sem opção de voltar;
Um aviãozinho de papel que a criança jogou no presente que agora é passado e reflete o futuro...
E lançado foi o dado...
Rumo ao desconhecido, rumo ao sonho, rumo a esperança, rumo a uma nova vida; rumo!

VICIO

Fugimos da morte mais é certo que por sorte ela vira
Dizem mal de sua frieza, mais acham beleza em lhe apressar
Enchem o copo da ilusão, cospem na mão e as dão à embriaguez
Acendem o palito e em um pito, provam do beijo da morte
Em fumaça acham graça e no aperto da desgraça estão os que dizem feliz e forte
Riem do pó, do pó que vieram, os pobres coitados
Riem de uma felicidade passageira, como água em poeira, novamente tornam-se abarrotados
Dizem não ter como parar, mais o sol a todos torna a brilhar, pena que os olhos não o vê
Assim vivem em ilusão, no peito ainda pulsa um coração, até a morte o levar
Sem sonhos, sonham com sonho comido na padaria de alguém
Vivem na ilusão do vicio, um precipício que mata a alma e faz do corpo um estranho à vagar
Entre tudo e nada, poeira na estrada de um solidário à pé;
Fico com o doce vicio de um comício em pró de uma mulher
O doce e consolável aroma de um café, forte ou ralé, sabor do amor em tom garrida 
Prefiro a alegria em vez da tristeza, que a realeza do vicio não me traz
Prefiro o amor em vez de sorte e não aposto na morte pois sobre tudo, que sobre vida
Entre tudo que só me faz mal, esta coisa tal, em minha guerra pessoal, que reine a paz