domingo, 11 de agosto de 2013

SUJEITO EU

Não ligo se canto no canto mesmo santo, já lhe adianto q posso irritar
Eu não gosto do que não gosto e às vezes aposto que posso gostar
Eu vou sempre além do amém, da tal Jerusalém ao qual ainda não pude pisar
Eu busco sempre um sorriso, bem-posto no rosto, mesmo indisposto vivo a me maquiar
Crio sempre a loucura segura, que não segura a pura razão, de não querer me explicar
Vivo sempre no meu mundo, um fundo, profundo e fecundo na arte de amar
Tento ver amor em tudo, contudo, estudo a razão pra este tal viver
Não acredito em par perfeito, entretanto me deleito no defeito de querer
Muita gente, pra mim é terrível, por isso tento ser invisível e o inadmissível é querer aparecer
Causo guerra em minha paz, vou atrás de quem à traz, é o estandarte da arte deste meu ser
E minha mente no estado inconsciente, inconsequente  não mente ao dizer :
ora de hora em hora ela ora por você
ando sempre na contramão, indiferente, consequente, carente, contente  ou não
não gosto de copiar, imitar não quero não, 
faço meu próprio caderno rascunho, na vida empunho minha própria conclusão
não tenho opinião formada, mas na jornada pego a papelada e a estampo à mão
sou diferente, e feliz por assim ser
estou contente, e sei que fiz por merecer
mas me sinto só... 
é que sim “tô” só, em meras conclusões

sim deu nó, mas desfaço em nós, meras ilusões